29 maio 2014

Creepypasta dos Fãs: A Gravata Vermelha


Saudações bando de proxys vagabundos. Quem vos fala aqui é o Leon - exatamente aquela peste lá do Predomínio do Terror.

Como a minha série aqui no Fear foi simplesmente cancelada - por mim mesmo - vou quebrar uns galhos de vez em quando para o Pedro, principalmente agora que ele está sem internet, acarretando na excasses de posts dele.

Bom, sem mais delongas confira essa creepy dos fãs!
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Meu nome é Smith, tenho 22 anos e moro em Nova Iorque. Como eu já tenho certeza de que vou morrer, decidi escrever isso para orientar as pessoas.

Eu estava em casa, assistindo TV, quando senti uma vontade de sair. Andando tranquilamente pela rua, acabei por sentir uma súbita sensação de estar sendo observado. Simplesmente ignorei, mas o que eu não sabia é que aquilo ia piorar muito mais.

Comecei a andar no objetivo de encontrar o restaurante onde iria comer alguma coisa, mas minha caminhada foi interrompida por uma tontura, eu caí no chão e então comecei a ouvir zumbidos, e isso é que me lembro antes de desmaiar.

Acordei encostado na calçada e, por sorte, aquela não era uma rua movimentada. Quando me levantei, sem lembrar de nada, eu cocei meus olhos e tentei reconhecer o lugar, então achei o caminho de casa e fui embora. Ao chegar em casa, abri a porta e notei na caixa de correio um envelope. Peguei-o e levei para dentro, sentei na mesa da cozinha e abri o envelope. O conteúdo dele era apenas um símbolo, que parecia ser uma bola com um "X" no meio, e a outra coisa que tinha era uma gravata, aparentemente ensaguentada, e acompanhada de uma foto: eu, deitado na calçada, exatamente como estava há alguns minutos atrás. Atrás da foto estava escrito: "WATCHING".

Obviamente fiquei assustado, mas no começo pensei que era apenas uma brincadeira de mal gosto de alguma pessoa que me conhecia e me viu deitado na calçada, tirou aquela foto e escreveu aquilo. Eu estava terrivelmente enganado. Guardei aquele envelope e fui tomar café, depois deitei no sofá e fui assistir TV. Não durou nem 5 minutos e já veio de novo aquela sensação de estar sendo observado. Eu olhava para trás repetidas vezes, e ficava olhando em volta de mim mesmo, porém em vão.

Decidi sair de casa e falar com meu amigo Jhonas. Conheço Jhonas desde os 8 anos; primeiramente nós conversávamos apenas pelas redes sociais, mas depois fomos nos encontrando e então viramos melhores amigos. Quando cheguei na casa de Jhonas, toquei a campainha e esperei, Jhonas abriu a porta e pediu que eu entrasse. Entrei e logo fui explicando-lhe o ocorrido horas antes, e questionei se ele teria sido o responsável por aquilo e ele negou. Pedi então, a ajuda dele para resolver esse caso.

Ao voltar para casa, dessa vez acompanhado do meu amigo Jhonas, notei que recebera outro envelope na caixa de correios. No mesmo havia uma mensagem, dizendo: "Tenho o prazer de informá-lo que quero me encontrar com você, mas tem que ser apenas você, sem nenhuma outra pessoa. Me encontre no Brown Wood Park, exatamente às 15:00." Meu corpo gelou ao ler a mensagem, no entanto a minha curiosidade era grande demais, e eu queria muito ir a este "encontro".

No dia seguinte, Jhonas me deu uma carona até o Brown Wood Park, e chegamos lá por volta de 14:46. Aguardei até a hora e fui em busca do remetente da mensagem. No local, um tontura - tal como a do dia anterior - me tomou. Ao olhar para trás, eu vi uma figura magra, alta, sem rosto, e completamente alongada. Em uma de suas mãos estava o corpo de Jhonas e a sua gravata estava idêntica à que eu recebi no envelope. Eu fugi, sem pensar duas vezes ou olhar para trás.

E agora, eu estou sozinho, em casa. São 00:56 e eu estou com medo, muito medo, mas já tenho ciência de que não sobreviverei, resolvi escrever isso.

Adeus.

Enviada/Escrita por: Samuel Cardoso

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