O post de hoje é um conto escrito por mim relacionado ao natal. Para acompanhar a leitura estarei disponibilizando uma música.
Lembre-se, plágio é errado, então caso resolva postar esse conto em seu site ou blog coloque fonte.
Boa leitura.
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A neve caia sobre as árvores e preenchia o vazio escuro daquela noite. Era de se admirar a relação entre a neve branca e pura e a noite escura e negra. Ambas pareciam possuir uma sincronia significativa naquela noite. Mas era de se compreender, afinal, era natal. As pessoas permaneciam em suas casas decoradas enquanto trocavam presentes e celebravam juntas a alegria contagiante daquela data. Confortáveis sob seus tetos, elas se sentiam seguras. Não havia preocupações para elas, mas para Megan era diferente...
Ela não possuía moradia nem família. Seus pais e seu irmão mais novo haviam morrido num incêndio a um ano atrás, nesta mesma data, no natal. Ela fora criada pela rua, mas não como as outros que de alguma forma passaram pela mesma desgraça, ela havia aprendido a sobreviver na simplicidade, sem precisar se prostituir como outras garotas de sua idade. Mas ainda sim, não era uma vida desejável.
Mas como fora dito, não foi sempre assim, ela já teve família, já foi amada e amou. Entretanto, uma maldição caiu sobre sua família. Aqueles que ela mais amava foram queimados por seus descuido. E seu inocente irmãozinho, era de quem mais sentia remorso, pois com razão, se culpara pelo acontecido. Megan havia tido uma discussão com seus pais naquela noite, uma discussão por causa se seu irmão.
Ela reclamara que não podia ir a uma festa de natal com seus amigos. Seus pais diziam que o natal é uma época familiar, mas Megan queria "fugir" de todo esse conforto familiar para aproveitar o noite com seus amigos. Nervosa, ela não hesitou em fugir e ir para a festa. Seria só um pouquinho, só enquanto seus pais estivessem fora buscando suas tias, pensou consigo. Voltaria antes que chegassem. No momento em que pensava, ela estava colocando o peru no forno. Daria tempo de assar o peru sem queimá-lo. Ela então pegou uma jaqueta e saiu nas pressas. Chegando a tão desejada festa, foi ao encontro de seus amigos. Como só tinha 15 anos, não podia beber, então apenas conversava e se divertia, e nesse momento de diversão acabou perdendo a noção de tempo. Se esqueceu do peru e da volta de seus pais. Até que uma de suas amigas perguntou por seus pais querendo saber se estes estavam bem. Ela então arregalou seus olhos e em total espanto correu para sua casa esperando que não houvesse ficado tarde demais. Ao chegar, se deparou com um caos. Vizinhos corriam, sirenes soavam intensamente e sua casa estava em chamas. O desespero possuiu-a, ela estava estupefata. Mas entrou em total depressão quando um de seus vizinhos a reconheceu e contou o que havia ocorrido. A vizinha contou que os bombeiros disseram que a casa havia pegado fogo pois um peru havia queimado dentro do forno, assim, gerando o fogo. E seus pais, seus pais com quem havia brigado, chegaram antes dela e foram tomados pelo fogo.
Totalmente insana, ela correu, correu enquanto litros de lágrimas percorriam sobre seu rosto. Ela correu até uma floresta próxima de onde morava e se encostou numa árvore caindo aos poucos na neve. Ela chorava e lamentava. Começou então a gritar, gritar tão alto que provavelmente o quarteirão inteiro pode ouvi-la. Silenciou-se e então deitou-se na neve fria. Depois de muito lamentar e pensar, ela adormeceu. Quando acordou, ainda estava tomada pela culpa e sabia que dali em diante seria diferente, queria viver isolada para tentar esquecer tudo.
Naquele dia de natal, completava-se um ano desde que o acidente ocorreu. Mesmo depois de tanto tempo sobrevivendo e tentando esquecer, ainda possuía fragmentos em sua mente do acontecido, fragmentos que ainda a atormentavam. Enquanto caminhava pela neve e mais uma vez se sentia estranha, achou um passarinho ferido. Ele estava muito abatido e sofrendo. Não havia outra escolha a não ser matá-lo e acabar com tudo aquilo. Mas não era tão fácil, Megan já havia presenciado a morte uma vez e mesmo que desta vez fosse uma pequena e frágil criatura não queria matá-la. No entanto, era precisa, não havia escolha. Mais uma vez lamentando, ela pegou uma pedra maior que a ave e bateu com todas as suas forças em cima dela. Ela então sentou-se e começou a chorar. Não entendia como isso pode acontecer com uma criatura tão bela é frágil. Ela ainda podia ver os brilhantes olhos do passarinho que declaravam seu sofrimento. Não gostava da morte, aliás, quem gostava?
- Sera que se eu morrer estarei livre de tudo isso? - falou para si mesma - A única forma é o suicídio, mas isso me condenaria a um sofrimento ainda maior.
Levantou-se então e enxugou suas lágrimas e voltou a caminhar, sem rumo. Queria acabar com tudo isso, não suportava mais. Para que viver sem motivo? Não valia a pena.
Começou então a se sentir observada. Já havia se sentido assim outras vezes devido ao fato de que passou a habitar a floresta que por motivos desconhecidos era muito misteriosa.Começou a caminhar mais rápido, mesmo sem ter para onde ir. Isso durou até que avistou um homem alto e vestido em um terno preto como a noite. "O que um homem tão bem vestido estaria fazendo ali naquela noite?", pensou consigo. Temeu e deu uma breve recuada imaginando que poderia ser um estuprador ou um maníaco, talvez até mesmo um assassino. Quem dera fosse um assassino, poderia matá-la e acabar com tudo isso. Deveria arriscar? O que teria a perder? Já havia perdido tudo mesmo. Ela então foi ao encontro do homem alto. Enquanto se aproximava notou que ele não era um homem comum, não possuía rosto. Ainda que espantada, continuou a se aproximar. Era como se ele a chamasse e ela não podia resistir. Megan não só queria que tudo acabasse como também pela primeira vez em um ano não se sentiu sozinha. Por mais estranho que pareça, sentiu´-se tão confortável que abraçou o "homem".
- Acabe com tudo isso, por favor... - Disse enquanto mais uma vez voltou a chorar.
Surgiam estranhos membros atrás do suposto homem. Os membros ficaram nítidos e revelaram-se ser uma espécie de tentáculos. Eles então atravessaram o corpo de Megan que pensava apenas em encontrar seus pais e mais uma vez ficar junta deles. O tentáculo que atravessou seu corpo fora retirado pelo próprio homem. Ela caiu sobre a neve branca e pura. Olhou para o homem e deu um último sorriso. O homem observou-a por um tempo, até que recuou de volta para as árvores e retornou para escuridão
Ela não possuía moradia nem família. Seus pais e seu irmão mais novo haviam morrido num incêndio a um ano atrás, nesta mesma data, no natal. Ela fora criada pela rua, mas não como as outros que de alguma forma passaram pela mesma desgraça, ela havia aprendido a sobreviver na simplicidade, sem precisar se prostituir como outras garotas de sua idade. Mas ainda sim, não era uma vida desejável.
Mas como fora dito, não foi sempre assim, ela já teve família, já foi amada e amou. Entretanto, uma maldição caiu sobre sua família. Aqueles que ela mais amava foram queimados por seus descuido. E seu inocente irmãozinho, era de quem mais sentia remorso, pois com razão, se culpara pelo acontecido. Megan havia tido uma discussão com seus pais naquela noite, uma discussão por causa se seu irmão.
Ela reclamara que não podia ir a uma festa de natal com seus amigos. Seus pais diziam que o natal é uma época familiar, mas Megan queria "fugir" de todo esse conforto familiar para aproveitar o noite com seus amigos. Nervosa, ela não hesitou em fugir e ir para a festa. Seria só um pouquinho, só enquanto seus pais estivessem fora buscando suas tias, pensou consigo. Voltaria antes que chegassem. No momento em que pensava, ela estava colocando o peru no forno. Daria tempo de assar o peru sem queimá-lo. Ela então pegou uma jaqueta e saiu nas pressas. Chegando a tão desejada festa, foi ao encontro de seus amigos. Como só tinha 15 anos, não podia beber, então apenas conversava e se divertia, e nesse momento de diversão acabou perdendo a noção de tempo. Se esqueceu do peru e da volta de seus pais. Até que uma de suas amigas perguntou por seus pais querendo saber se estes estavam bem. Ela então arregalou seus olhos e em total espanto correu para sua casa esperando que não houvesse ficado tarde demais. Ao chegar, se deparou com um caos. Vizinhos corriam, sirenes soavam intensamente e sua casa estava em chamas. O desespero possuiu-a, ela estava estupefata. Mas entrou em total depressão quando um de seus vizinhos a reconheceu e contou o que havia ocorrido. A vizinha contou que os bombeiros disseram que a casa havia pegado fogo pois um peru havia queimado dentro do forno, assim, gerando o fogo. E seus pais, seus pais com quem havia brigado, chegaram antes dela e foram tomados pelo fogo.
Totalmente insana, ela correu, correu enquanto litros de lágrimas percorriam sobre seu rosto. Ela correu até uma floresta próxima de onde morava e se encostou numa árvore caindo aos poucos na neve. Ela chorava e lamentava. Começou então a gritar, gritar tão alto que provavelmente o quarteirão inteiro pode ouvi-la. Silenciou-se e então deitou-se na neve fria. Depois de muito lamentar e pensar, ela adormeceu. Quando acordou, ainda estava tomada pela culpa e sabia que dali em diante seria diferente, queria viver isolada para tentar esquecer tudo.
Naquele dia de natal, completava-se um ano desde que o acidente ocorreu. Mesmo depois de tanto tempo sobrevivendo e tentando esquecer, ainda possuía fragmentos em sua mente do acontecido, fragmentos que ainda a atormentavam. Enquanto caminhava pela neve e mais uma vez se sentia estranha, achou um passarinho ferido. Ele estava muito abatido e sofrendo. Não havia outra escolha a não ser matá-lo e acabar com tudo aquilo. Mas não era tão fácil, Megan já havia presenciado a morte uma vez e mesmo que desta vez fosse uma pequena e frágil criatura não queria matá-la. No entanto, era precisa, não havia escolha. Mais uma vez lamentando, ela pegou uma pedra maior que a ave e bateu com todas as suas forças em cima dela. Ela então sentou-se e começou a chorar. Não entendia como isso pode acontecer com uma criatura tão bela é frágil. Ela ainda podia ver os brilhantes olhos do passarinho que declaravam seu sofrimento. Não gostava da morte, aliás, quem gostava?
- Sera que se eu morrer estarei livre de tudo isso? - falou para si mesma - A única forma é o suicídio, mas isso me condenaria a um sofrimento ainda maior.
Levantou-se então e enxugou suas lágrimas e voltou a caminhar, sem rumo. Queria acabar com tudo isso, não suportava mais. Para que viver sem motivo? Não valia a pena.
Começou então a se sentir observada. Já havia se sentido assim outras vezes devido ao fato de que passou a habitar a floresta que por motivos desconhecidos era muito misteriosa.Começou a caminhar mais rápido, mesmo sem ter para onde ir. Isso durou até que avistou um homem alto e vestido em um terno preto como a noite. "O que um homem tão bem vestido estaria fazendo ali naquela noite?", pensou consigo. Temeu e deu uma breve recuada imaginando que poderia ser um estuprador ou um maníaco, talvez até mesmo um assassino. Quem dera fosse um assassino, poderia matá-la e acabar com tudo isso. Deveria arriscar? O que teria a perder? Já havia perdido tudo mesmo. Ela então foi ao encontro do homem alto. Enquanto se aproximava notou que ele não era um homem comum, não possuía rosto. Ainda que espantada, continuou a se aproximar. Era como se ele a chamasse e ela não podia resistir. Megan não só queria que tudo acabasse como também pela primeira vez em um ano não se sentiu sozinha. Por mais estranho que pareça, sentiu´-se tão confortável que abraçou o "homem".
- Acabe com tudo isso, por favor... - Disse enquanto mais uma vez voltou a chorar.
Surgiam estranhos membros atrás do suposto homem. Os membros ficaram nítidos e revelaram-se ser uma espécie de tentáculos. Eles então atravessaram o corpo de Megan que pensava apenas em encontrar seus pais e mais uma vez ficar junta deles. O tentáculo que atravessou seu corpo fora retirado pelo próprio homem. Ela caiu sobre a neve branca e pura. Olhou para o homem e deu um último sorriso. O homem observou-a por um tempo, até que recuou de volta para as árvores e retornou para escuridão
Tio Slendy tem coração-sqn.
ResponderExcluirAchei legal!
ResponderExcluirAcho que o Slenderman não é mal... Ele pode ser um "serial killer" (ou alguma coisa), mas tem um bom coração
hummm....
ResponderExcluirpode ser bom sim mas por matar animais que não fizeram nada para você poxa
O esbelto bonzinho Vincete poderia um homem só no natal